domingo, 6 de dezembro de 2009


tá. esses dias eu estava querendo excluir esse blog, visto que eu sempre posto coisas tristes aqui. Mas tem horas como essa que este é o unico meio que eu consigo expressar meu sentimento, minha tristeza. Muitos não sabem e acham que eu estou sempre feliz, mas a verdade é que nao gosto de demonstrar minha tristeza, motivada pela frase "pra que chorar se podemos rir?" eu engulo o choro e tranco no fundo do meu coração o que sinto, mas tem horas assim que nao da mais pra segurar. Um aperto no coração que nem música, nem filmes, nem tv, nem familia pode curar. Quem sabe aquele abraço longo e silencioso da mamãe ajude, mas ela mexe mais comigo do que posso imaginar. Prefiro calar. A vida parada me chateia. Sinto como se tivesse desperdiçado um ano inteiro. Já é dezembro e o que eu mais queria não aconteceu. Falta de fé? Motivação? Garra? Talvez. Quero que se exploda. Cansei. Quero sumir e voltar quando minha vida entrar no eixo. Preciso de um eixo. Uma rotina que eu possa desenvolver. Uma pessoa que eu possa contar. Um objetivo para alcançar. Preciso da Cah, da Jeh, do Ri, do Re, do Ro, do Rafa, do Rapha, do Rafel, da Mah, do Nvs, do Do, do Deh, da Alinao. Essas pessoas fazem muita falta. Umas que conheço há mais de uma decada, outras apenas meses. Mas que não completam meus dias se não aparecem. Nao completam meu mês nem meu ano. Saudade de muita coisa. Do meu pai. Da minha ingenua felicidade. Ingenua ingenuidade. Verões e invernos gostosos. Bicicleta. A vida parecia perfeita com um futuro brilhante. Agora o futuro está presente e nada do que eu planejei, almejei está acontecendo. Upside dowm eu diria. Do avesso. Eu tento. Eu continuo tentando. Tem horas que não tem mais como segurar.

3 comentários:

Aecio disse...

nem deve segurar.
;)

Anônimo disse...

Sua letra é pequena e fica camuflada com o cinza do fundo, tentativa de ofuscar quem lê: "leia-não-leia"!
Assim como o seu sorriso que é tímido e delicado, assim como os seus gestos que são pensados e comedidos. Não que isso seja mau, é agradabilíssimo!
Os livros e a teoria não tem ensinam a loucura e a fantasia.
Só consegue ser um pouco feliz nessa vida quem se sabe! E que se inventa e se re-inventa.
Porquê não pegar aquela velha melodia, trocar todas as notas que merecem ser trocadas, e sair por aí assoviando uma nova canção (sua própria canção!)?

Liz disse...

nem sempre podemos mudar o meio, mas sempre sempre mudar o final.
objetive buscar objetivos!